Diante das últimas notícias e das atitudes não feitas desde o derradeiro post venho aqui lhes dizer,nem tudo que eu escrevo é racional –ó grande novidade Agda- eu sei nunca é,mas,poderia ser,como sempre digo depende dos olhos de quem olha e quem olha não apraz muitas vezes imaginação,sim imaginação sinto falta disso nas pessoas,sinto falta daquele olhar menos claro diante das coisas mais concretas e evidentes.Porque não distorcer???
Distorcer,é isso que faço,por mais que saiba que terei de acordar hora ou outra mas e dai,enquanto isso eu vou vivendo me machucando,não chamerei isso de felicidade até porque a Agda só é oque porque esqueceu de levar as palavras a sério,tirando aquelas que ela gosta de utilizar como lhe convém…
Essa semana fiz uma daquelas minhas caminhadas tardias das quais fico a observer coisas serenas sem muita quietude,notei que realmente as coisas não mudam com excessão das coisas que ficam cada vez mais caras o pão anda tão cara,sinceramente não terminaremos comendo ração pra cachorro e sim restos de restaurants a ração também está um absurdo.
Em mente quanto tempo hei de durar sem ninguém por perto,não menosprezando quem vai ficar,mas,algumas pessoas são necessárias para meu próprio equilibrio,mas é a vida feita de mudanças e despedidas.Essa foi a péssima,porém boa noticia pra fechar o mês…
Entendi que não adianta fugir dos boatos eles sempre hão de perseguir,pensei em comprar livros para todos os “boatantes” do mês,mas tenho a inútil certeza de que eles não sabem ler nada que não seja sistemático cheios de TITITI’s.
Fechando o mês vi percebi que algumas pessoas ainda se sentem bem com as coisas mais simples da vida e isso me deixa incessantemente alegre.Percebi que os sorrisos ainda estão ali e que ainda podemos viver de forma mais interessante sem muitos dramas,mas com cuidados necessários.
Ah...terminei de ler o livro que ganhei de uma amiga-Aos meus amigos-da Maria Adelaide Amaral,livro lindo com algumas distorções,mas que concerteza valeu a pena ler,encherguei até alguns amigos meus por lá.
[ouvindo:Teatro Mágico-sobra tanta falta-]
[Lendo-Um estranho no ninho-]
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Como beber
Dessa bebida amarga
Tragar a dor
Engolir a labuta
Mesmo calada a boca
Resta o peito
Silêncio na cidade
Não se escuta
De que me vale
Ser filho da santa
Melhor seria
Ser filho da outra
Outra realidade
Menos morta
Tanta mentira
Tanta força bruta...
Como é difícil
Acordar calado
Se na calada da noite
Eu me dano
Quero lançar
Um grito desumano
Que é uma maneira
De ser escutado
Esse silêncio todo
Me atordoa
Atordoado
Eu permaneço atento
Na arquibancada
Prá a qualquer momento
Ver emergir
O monstro da lagoa...
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
De muito gorda
A porca já não anda
(Cálice!)
De muito usada
A faca já não corta
Como é difícil
Pai, abrir a porta
(Cálice!)
Essa palavra
Presa na garganta
Esse pileque
Homérico no mundo
De que adianta
Ter boa vontade
Mesmo calado o peito
Resta a cuca
Dos bêbados
Do centro da cidade...
Talvez o mundo
Não seja pequeno
(Cálice!)
Nem seja a vida
Um fato consumado
(Cálice!)
Quero inventar
O meu próprio pecado
(Cálice!)
Quero morrer
Do meu próprio veneno
(Pai! Cálice!)
Quero perder de vez
Tua cabeça
(Cálice!)
Minha cabeça
Perder teu juízo
(Cálice!)
Quero cheirar fumaça
De óleo diesel
(Cálice!)
Me embriagar
Até que alguém me esqueça
(Cálice!)
